- COMO É QUE É? VENS OU FICAS AÍ PARA CONFIRMAR? Repetiu Catarina.
Darrel perdeu a cabeça. - Não dá para te aturar! Aliás, não dá para vos aturar a todos. Só por causa das merdas, SIM! VOU FICAR AQUI PARA CONFIRMAR! Não só hei-de provar que estamos num sítio não euclidiano como também vou provar que este lugar não tem tecto.
E assim, Darrel Bubb com a sua camisola número 21 dos Fodídissimos de Freixo, uma equipa de futebol de um país que ficou sem liga na 2ª feira seguinte, virou costas ao grupo e desapareceu no escuro vazio dos túneis.
Em 30 minutos ficou o grupo sem Manu e sem o camisola 21.
"E agora?", perguntou Javier.
"Deixa-o ir" - disse o Cigano. "Ele há-de aparecer. Sigamos em frente que a Manu não espera."
"Achas mesmo?"
"Claro! Ele safa-se sempre."
"Mas ele voltou para trás..."
Catarina está incrédula e desiludida. Perde assim o seu habitual bombo da festa, não tendo a partir de agora mais ninguém à altura para despejar a sua ira natural. "DESAPARECE! Hás-de pisar a merda que deixámos para trás!"
Não havendo mais nada a fazer ali, seguiram caminho a passo rápido na esperança de encontrar a Manu - outra irada do grupo.
O caminho continuou monótono até que começaram a ver estranhas criaturas a rastejar. Pela luz difusa das lanternas apenas de distinguiam contornos demasiado geométricos para serem animais. Mas eram.
"Parecem ser repteis, talvez lagartos."
"Mas são tão quadrados!"
"Será que dão para comer?" Catarina não esperou que alguém reagisse à sua pergunta justificando-se de seguida. "Há quantos dias andamos nós a comer palha seca?"
Para além das caras atónitas dos colegas, não houve qualquer resposta. Continuou. "Eu apanho-os e cozinho-os."
Dito e feito, em trinta minutos havia lagarto tostado à moda dos túneis para todos. Sinceramente cheiravam bem e não houve lugar para cerimónias pois todos se atiraram ao repasto como se não houvesse amanhã. E se calhar nem iria haver.
Darrel perdeu a cabeça. - Não dá para te aturar! Aliás, não dá para vos aturar a todos. Só por causa das merdas, SIM! VOU FICAR AQUI PARA CONFIRMAR! Não só hei-de provar que estamos num sítio não euclidiano como também vou provar que este lugar não tem tecto.
E assim, Darrel Bubb com a sua camisola número 21 dos Fodídissimos de Freixo, uma equipa de futebol de um país que ficou sem liga na 2ª feira seguinte, virou costas ao grupo e desapareceu no escuro vazio dos túneis.
Em 30 minutos ficou o grupo sem Manu e sem o camisola 21.
"E agora?", perguntou Javier.
"Deixa-o ir" - disse o Cigano. "Ele há-de aparecer. Sigamos em frente que a Manu não espera."
"Achas mesmo?"
"Claro! Ele safa-se sempre."
"Mas ele voltou para trás..."
Catarina está incrédula e desiludida. Perde assim o seu habitual bombo da festa, não tendo a partir de agora mais ninguém à altura para despejar a sua ira natural. "DESAPARECE! Hás-de pisar a merda que deixámos para trás!"
Não havendo mais nada a fazer ali, seguiram caminho a passo rápido na esperança de encontrar a Manu - outra irada do grupo.
O caminho continuou monótono até que começaram a ver estranhas criaturas a rastejar. Pela luz difusa das lanternas apenas de distinguiam contornos demasiado geométricos para serem animais. Mas eram.
"Parecem ser repteis, talvez lagartos."
"Mas são tão quadrados!"
"Será que dão para comer?" Catarina não esperou que alguém reagisse à sua pergunta justificando-se de seguida. "Há quantos dias andamos nós a comer palha seca?"
Para além das caras atónitas dos colegas, não houve qualquer resposta. Continuou. "Eu apanho-os e cozinho-os."
Dito e feito, em trinta minutos havia lagarto tostado à moda dos túneis para todos. Sinceramente cheiravam bem e não houve lugar para cerimónias pois todos se atiraram ao repasto como se não houvesse amanhã. E se calhar nem iria haver.
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